segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Beatiful People

Recentemente estive produzindo um vídeo que pudesse englobar todas as pluralidades religiosas, culturais, étnicas e raciais ressaltando também a diversidade na Ecosfera afim de demonstrar o quanto somos gigantes, quando unidos. É notável a diferença, na forma em que cada um observa o mundo, também é notável a diferença como agimos as diversas situações cotidianas. Cada vivente aqui olha para vida a luz de sua própria história e assim moldamos, criamos, recriamos a nossa realidade de forma dinâmica e em pouco tempo de história evolutiva. Aprendemos sinais e assim conseguimos nos comunicar, aprendemos a nos relacionar e assim foi possível amar, aprendemos a viver em cavernas e assim construímos o nosso lar. E ainda hoje nós continuamos com o mesmo medo do homem pré histórico fogo, água, Tsunamis, mudanças climáticas o que virá agora?. Também não sei quem sabe 2012!?.
Nessa casquinha de jornada em que homem se encaixa ja fez e refez de tudo o que antes nunca tinham imaginado e o ultraje cômico é que ainda nos referimos aos problemas ambientais como sendo uma ameaça a natureza- que nada!- a natureza não está nem aí, já morreu dinossauro, já teve idade do gelo, já teve chuva de asteroide e sempre prevaleceu encontrando suas soluções, e no final alguns dizem "temos que cuidar do presente, afinal o futuro à Deus pertence" ou então "é exagero desse cientistas chatos". Bom o ajuste do código florestal ta ai e temos uma oportunidade tremenda de mostrar ao mundo o modelo progressista que deva ser seguido por outros países, modelo esse de respeito à natureza e aos Direitos humanos, mas iniquidade de um setor impede que isso se concretize mandando o Brasil para contramão da história.
E falando em história, lembro-me de Nelson Mandela ativista e transformador da historia africana- um guerreiro do movimento antiapartheid. Simples seria pensar se existisse apenas uma forma de racismo. Hoje da para ver um racismo de dois bicos, "Esse negro canalha é do Quênia e vai deixar a América feito a África" ai um negro raivoso responde " Esses brancos filho da mãe tem que ser raspados da terra como baratas sujas", o racismo está em toda parte, até hoje, Palestinos contra Judeus e vice-versa, Fachina ética na Bósnia, Iraque, Talibã e Guantanamo, Irã contra Israel, Brancos contra índios (construção de Monte Belo) e vice e versa na América Latina. Em suma o racismo vai além da cor da pele, é a necessidade de colocar frustrações de indivíduos e nações nas costas de alguém, a culpa sempre é do outro, do diferente. O racismo é a simplificação do inconpreensível. Barack Obama não foi eleito porque é preto, venceu porque é capaz,decente, moderno e culto. Falar em presidente negro já é racismo, simplismo e Obama vai errar também, claro, não vai resolver muita coisa do lixo que o Bush deixou pra ele, afinal um 11 de setembro nas costas e um país cheio de contas da guerra contra o terrorismo para pagar, não é tarefa fácil.
E ajustando a nossa maquiná do tempo pra hoje vemos governos Europeus sucumbindo. pois estão no meio de duas encrencas ou pagam credores internacionais ou aumentam a idade da aposentadoria, o que fazer? O calote. Já há até algumas soluções bem interessantes uma seria aumentar o número de filhos- isso mesmo- geraria mais força de trabalho e mais impostos pagos para suportar os custos dos aposentados. Outra solução mais desesperada seria abrir as portas para imigração e dizendo "Africanos trabalhem mais e transem muito"- muito bom!- só falta combinar corte de pensão com a esquerda das ruas e a onda africana de imigrantes de extrema direita que já crescem na Europa. Quem diria quanto mais saúde e vida longa pior para as contas dos governos do século XXI.
Mas o que faz desse mundo ao mesmo tempo belo e triste, justo e injusto, sério ou engraçado é a sua complexidade e como já diz a letra da música Beautiful People, " Em qualquer lugar, onde quer que eu vá, em todos os lugares que eu ja estive as únicas coisas que eu vejo são pessoas bonitas". Pois o jeito com que transformamos o mundo ontem é a forma como encaramo-os hoje. E nessa complexidade que vai desde, aproximadamente no Egito 81 mil egípcios que sofria por 30 anos com a Ditadura de Mubarak. Lá na América, em Boston, um carinha que queria conquistar a namorada inventou um "negocinho" chamado Facebook e em sete anos o rapaz ficou bilionário e hoje 600 milhões de pessoas unidas pelo seu "troçinho". bem Irônico!. Não foram os americanos que se gabam por exportar democracia e que apoiar os ditadores contra o Islã, que venceu na Tunísia e que derrubou Mubarak, também não foi Lênin nem Fidel Castro- não!- foi o Facebook, o Twitter, os Blog's foram as coisas e não os homens. Os homens buscam poder as coisas são mais democráticas, não são idéias nem slogans, são fatos digitais. Cada vez mais vai ser difícil os podres poderes enganando a sociedade. Wikileaks prova isso, e os reis estão cada vez mais nus. Muitos temem que os terroristas da Al Quaeda ou da irmandade muçulmana do Egito tomem o poder com seu fanatismo criminoso, mas vendo as caras sem barba as mulheres sem véus, os rostos gritando por liberdade-acho difícil!-. Islã quer dizer submissão e essas multidões não querem se curvar como escravos do Alcorão não querem destruir ocidente, não!. Sente-se ali fome de democracia e modernização. O que é a Vida... e pensar que tudo começou com uma dor de corno lá em Boston.
Enfim apresento-os o vídeo, que na minha visao consigo traduzir essa complexidade que nos enriquece nesse planeta.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ecólogos Fiquem Atentos

Ecólogos e áreas afim a participação nesta palestra é de extrema importância para um maior fortalecimento da representatividade da profissão Ecólogo no país. Estejam atentos para a hora e local do evento

sábado, 7 de maio de 2011

Alteração do Código Florestal

Trago aqui neste vídeo, um resumo da mudança no código florestal, bem como, algumas explicações de como é a situação hoje e o que podemos prever, se o novo código florestal for aprovado na câmara. O vídeo fornece didáticamente quais são os perigos tanto para os ecossistemas naturais e urbanos. Levantando uma questão. Alterar o Código florestal para melhoras na sociedade ou usar desta alteração para piorar situações que ja estamos cansados de ouvir como "mudanças climáticas", "desastres naturais" ou pior ainda colocar a culpa em 2012?.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O que muda se o novo Código florestal for aprovado

As mudanças em discussão sobre a atualização do Código Florestal devem ser colocadas em votação na Câmara dos Deputados mesmo sem um consenso entre ruralistas, ambientalistas e pequenos produtores. Cada setor tem reivindicações distintas e até mesmo conflitantes sobre determinados temas.

A expectativa é que a leitura do relatório final do projeto seja feita pelo relator, deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), nesta quarta-feira (4). A votação também deve começar nesta quarta.

Entre os principais pontos de discórdia está a isenção de recomposição da reserva legal (percentual de área nativa que deve ser preservada) para pequenos produtores, a suspensão de multas aplicadas até julho de 2008 para quem aderir ao Plano de Regularização Ambiental e o tamanho da área de preservação permanente (APP) nas margens dos rios já ocupadas

Ruralistas defendem a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mas querem que os estados tenham autonomia para legislarem sobre suas peculiaridades regionais. Segundo o setor, as sucessivas alterações na legislação original, concebida em 1965, colocaram mais de 90% das propriedades na ilegalidade.

Para os ambientalistas, as mudanças propostas podem levar a um aumento do desmatamento. Eles criticam principalmente a anistia a quem desmatou áreas que deveriam estar preservadas. Já os pequenos produtores defendem regras diferenciadas para a agricultura familiar, sobretudo no que diz respeito às regras de recomposição de áreas desmatadas, de forma que a produção não fique inviabilizada.

Ruralistas
Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), principal porta-voz dos interesses dos produtores, a reforma em discussão permite disciplinar a expansão das fronteiras agrícolas e colocar na legalidade as áreas produtivas do país.

“O país não pode se dar ao luxo de reduzir as áreas produtivas. Tão importante quanto preservas as áreas de vegetação nativa é consolidar as áreas que já fizeram desta país um grande produtor de alimentos”, afirma o vice-presidente da CNA, Assuero Doca Veronez.

Segundo ele, o relatório de Aldo Rebelo atende as principais reivindicações do setor, mas o texto precisa ser mais claro sobre a autonomia dos estados para legislarem peculiaridades regionais, incluindo a arbitragem sobre as áreas desmatadas que poderão ou não ser consideradas consolidadas.

O texto deixa dúvidas. É claro que os estados não poderão flexibilizar o que estará na lei federal, mas a regionalização permitirá a racionalidade na aplicação da lei. Os estados são os mais indicados para fazer as vistorias e arbitrar o total e local a ser recuperado”, afirma Veronez.

Os ruralistas defendem também a proposta de compensação de áreas de reserva legal desmatadas em outros estados, dentro do mesmo bioma, e não só na região onde foi feito o desmatamento. “Hoje a recomposição está restrita a mesma microbacia e há estados sem áreas disponíveis”, afirma o vice-presidente da CNA.

Segundo ele, a permissão para comprar áreas em outros estados para recomposição também será uma forma de premiar àqueles que preservaram áreas nativas. “O valor dessas terras vai subir à medida que se criar um mercado para compensação de florestas”.

Os ruralistas também apóiam a proposta do relator de isenção da recomposição da reserva legal para a pequena propriedade, de até quatro módulos fiscais, ponto ainda sem consenso. “Os pequenos produtores não têm renda para recompor reserva legal”, afirma.

Ambientalistas
Para os ambientalistas, o texto em discussão diminui as áreas de proteção ambiental e incentiva novos desmatamentos ao suspender as multas aplicadas até julho 2008. Eles defendem “anistia zero” para desmatadores e a manutenção das áreas de proteção ambiental e de preservação permanente nos atuais limites estabelecidos pela lei.

“O que estão fazendo não é uma reforma, é um estupro na sociedade”, afirma Mario Mantovani, diretor da Fundação SOS Mata Atlântica. “Tudo bem revisar o código. O problema é que a proposta é uma revisão para piorar, baseada no interesse de legalizar as coisas que foram feitas em desacordo com a lei no passado, e que desprotege áreas importantes”, acrescenta Raul do Valle, coordenador do Instituto Socioambiental.

Para as ONGs, a proposta que desobriga pequenas propriedades de até 4 módulos fiscais de recuperar a reserva legal é injusta com quem cumpriu a lei e não desmatou. “Um dos efeitos nefastos de passar a mão na cabeça de quem descumpriu a lei é a sinalização de que novas ilegalidades serão novamente perdoadas no futuro”, diz Valle.

Para os ambientalistas, a proposta abrir também brechas para fraudes, com fazendas maiores podendo se dividindo artificialmente para tentar escapar da obrigatoriedade de recuperar as áreas desmatadas. “Hoje as propriedades de até 4 módulos representam cerca de 90% dos imóveis do país”, diz Valle. O tamanho do módulo fiscal varia de acordo com o estado. Em Brasília equivale a 20 hectares, por exemplo, e no Acre a 378 hectares.

Para os ambientalistas, a suspensão de multas deveria estar atrelada a compromissos rígidos de recuperação ambiental. Eles também defendem incentivos e benefícios fiscais para os produtores que já se encontram dentro da lei.

Sobre a manutenção das áreas de preservação permanente, as ONGs defendem a necessidade de proteger os leitos de rios e argumentam que nem mesmo para as pequenas propriedades se justifica uma redução dos limites fixados pela lei. Segundo os ambientalistas, a recuperação deveria ser estimulada com incentivos oficiais e a recomposição florestal poderia incluir o plantio de árvores frutíferas, o que ajudaria na renda e subsistência dos agricultores.

Pequenos produtores
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) defende regras diferenciadas para a agricultura familiar. “A revisão do código é necessária, mas é preciso uma separação da questão ambiental para a grande propriedade e para a pequena”, afirma Alessandra Lunas, vice-presidente da entidade.

A principal reivindicação dos pequenos agricultores é que seja reduzida a área de preservação permanente nas margens de rios de propriedades já ocupados por pequenos agricultores.

O relatório inicial previa a redução de 30 metros para 15 metros na área de preservação nas margens dos rios com até 5 metros de largura. Mas no relatório final Rebelo decidiu manter a exigência de 30 metros de mata ciliar para rios com menos de 10 metros de largura. Apesar da mudança, Rebelo o relator abriu a possibilidade para que donos de propriedades de até quatro módulos que já tenham desmatado as margens dos rios possam recompor apenas 15 metros.

Para a Contag, a faixa a ser recomposta deveria ser ainda menor para os pequenos produtores.

“A nossa sugestão é a recomposição em no máximo 10 metros”, afirma a vice-presidente da Contag. “Os cultivos historicamente sempre foram feitos próximos aos rios, não dá para simplesmente chegar agora e dizer que não pode fazer. Para regularizar a situação das propriedades é preciso pensar daqui pra frente”.

“É comum propriedades serem cortadas por muitos rios e a maioria dos pequenos agricultores depende da manutenção dessas áreas para que a atividade não se torne inviável”, acrescenta.

A confederação também considera fundamental a mudança no processo de regularização da documentação das propriedades. Pelo novo código, o registro da área poderá ser feita por ato declaratório no órgão ambiental estadual. “A simplificação do processo vai permitir com que finalmente o pequeno produtor possa se regularizar e com isso passar a ter mais acesso a crédito”, diz.

(Noticia retirad http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/05/saiba-o-que-cada-setor-defende-na-discussao-do-novo-codigo-florestal.html)